A comprovação da literatura portuguesa aparece na forma de Cantiga, no século XVII e, a religião,
na Provença,
desenvolvia-se em mosteiros, que foram verdadeiros centros de cultura
artÃstica. Tudo o que se produzia na Idade Média estava relacionado aos textos
sagrados e ao cristianismo - a igreja era o centro do poder naquela época (só
começa a perder sua força no movimento denominado Arcadismo). A Igreja era o centro do
poder naquela época e fica bem mais fácil a compreensão desse movimento
assistindo ao filme O
Nome da Rosa (em italiano: Il nome della rosa), é um romance do escritor italiano Umberto Eco, lançado em 1980. Romance que o tornou conhecido mundialmente, e cujo
enredo, gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos,
cometidos dentro de uma abadia medieval.
Bom, quase todos nós somos analfabetos no campo da transcrição musical. Portanto,
da época, conhecemos apenas algumas dessas transcrições (a maioria de músicas
religiosas, visto que os padres tiveram mais cuidado na conservação de
documentos do que os leigos). Temos então, por volta de oito músicas conhecidas
e outras poucas com transcrições parciais – ainda assim, de canções que não são
de Portugal - são parentes dessas que existiram na mesma época e, mais
principalmente no sul da França, na região chamada Provença - também denominada
de Langue Doc, que era o sul da França, e, que naquele tempo era muito mais
desenvolvido que o norte. Agora se inverteu, o norte da França é muito mais
próspero e rico do que o sul.
Abaixo, as classificações dessas cantigas e suas caracterÃsticas:
Cantiga de
amor
Eu lÃrico
masculino. Ausência do paralelismo de par de estrofes e do leixa-pren.
PredomÃnio das ideias. Assunto Principal: o sofrimento amoroso do eu-lÃrico
perante uma mulher idealizada e distante. Amor cortês; convencionalismo
amoroso. Ambientação aristocrática das cortes. Forte influência provença. Amor
impossÃvel e platônico devido a posição social da mulher ser melhor que a do
trovador apaixonado. Vassalagem amorosa "o eu lÃrico usa o pronome de
tratamento "senhor".
Cantiga de
amigo
Eu lÃrico feminino. Presença de paralelismos.
PredomÃnio da musicalidade, por esse motivo apresenta refrão. Assunto
Principal: o lamento da moça cujo amado partiu. Amor natural e espontâneo.
Ambientação popular rural ou urbana. Influência da tradição oral ibérica. Amor
possÃvel. Deus é o elemento mais importante do poema. Pouca subjetividade. É
mais popular.
Cantiga de
escárnio
Na cantiga de escárnio, o eu-lÃrico faz uma sátira
a alguma pessoa. Essa sátira era indireta, cheia de duplos sentidos. As
cantigas de escárnio definem-se, pois, como sendo aquelas feitas pelos
trovadores para dizer mal de alguém, por meio de ambiguidades, trocadilhos e
jogos semânticos, num processo que os trovadores chamavam "equÃvoco".
O cômico que caracteriza essas cantigas é predominantemente verbal, dependente,
portanto, do emprego de recursos retóricos. A cantiga de escárnio exigindo
unicamente a alusão indireta e velada, para que o destinatário não seja
reconhecido, estimula a imaginação do poeta e sugere-lhe uma expressão irônica,
embora, por vezes, bastante mordaz.
Cantiga de
maldizer
Ao contrário da cantiga de escárnio, a cantiga de
maldizer traz uma sátira direta e sem duplos sentidos. É comum a agressão
verbal à pessoa satirizada, e muitas vezes, são utilizados até palavrões. O
nome da pessoa satirizada pode ou não ser revelado.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escolas_liter%C3%A1rias
Nenhum comentário:
Postar um comentário